GUIA RÁPIDO TRANSIÇÃO À PECUÁRIA ORGÂNICA

O Guia Rápido Transição à Pecuária Orgânica foi editado pela UFRGS e produzido no âmbito do Curso on-line Pecuária Orgânica: ruminantes e pastagens, (06/2021- 03/2122), fruto de uma parceria entre o Instituto do Bem-Estar (IBEM) e a Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele apresenta de forma resumida a sequência de etapas para uma boa transição do sistema convencional de criação de animais para o sistema orgânico, considerando a legislação brasileira de produção orgânica.

Originalmente proposto para atender os participantes do Curso,  devido ao crescimento da importância do tema no contexto atual e a carência  de informações nesta área, os organizadores resolveram publicar e disponibilizar o Guia gratuitamente para todos.

O Guia foi organizado pelas coordenadoras do Curso, a Med.Vet. Angela Escosteguy e a Med. Vet. Márcia Monks Jantzen,  e contou também com a colaboração de diversos especialistas:  Eng. Agr. Alberto Nagib Miguel , Med. Vet. Maria Helena Souza de Abreu, Eng. Agr. Magnólia Aparecida Silva da Silva  e da estudante de medicina veterinária Fernanda Moreira de Azevedo. Conforme as organizadoras não é parte do documento detalhar o conteúdo ou procedimentos de como fazer, mas sim indicar todos os aspectos que devem ser considerados, sugerindo uma ordem cronológica. 

O GuiA é composto por oito capítulos:

1) Considerações iniciais

2) Situação da propriedade                       

3) Escolha e aquisição dos animais        

4) Cercados e pastagens                          

5) Instalações,  ambiente da criação e bem-estar  animal

6) Nutrição animal 

7) Sanidade animal e biossegurança

8)  Horto medicinal e  farmácia viva local

PREENCHA SEU E-MAIL ABAIXO PARA FAZER O DOWNLOAD GRATUITO:  

    BEM SOLIDÁRIO COM DOAÇÕES PARA MORADORES DE RUA

    O IBEM colaborou com doações para a campanha organizada pela ONG Misturaí. Foram distribuídos 200 kits de higiene para os moradores de rua e certidões de nascimento.
    A Misturaí é uma organização não-governamental (ONG) que atua desde 2018 na Vila Planetário, no bairro Santana, com projetos voltados ao auxílio de famílias necessitadas da região. Para os adultos, oferece os projetos Costuraí e Cozinhaí, desenvolvendo habilidades manuais nas áreas do artesanato e da culinária para formar futuros empreendedores. Já o Gurizadaí oferece às crianças e adolescentes atividades de reforço escolar, oficina de informática e aulas de inglês. Com a pandemia, a Misturaí também passou a atuar na área da assistência social, distribuindo cestas básicas e kits de higiene para cerca de 200 moradores de ruas e 100 famílias carentes. Também oferece café da manhã, lanche na tarde e jantar para a população carente, de segunda-feira a sábado. Outra ação é a arrecadação e doação de agasalhos e cobertores.

    A vez dos alimentos orgânicos

    Por Angela Escosteguy*

    A pandemia foi um sonoro tapa na cara da humanidade. Nos mostrou o quanto precisamos de um sistema imunológico forte e de um ambiente saudável, apesar dos nossos avanços tecnológicos.

    A preocupação em fortalecer as defesas naturais com dieta saudável provocou um aumento no consumo dos alimentos orgânicos em diversos países. Estudos na Europa relatam que mesmo com a crise, em 2020 houve aumento de cerca de 40% no consumo. Alguns chegam a firmar que o aumento só não foi maior porque não havia oferta.

    Além disso, o Relatório da FAO sobre a Covid-19, publicado no ano passado foi muito claro ao afirmar que dentre as causas da pandemia estão a destruição dos ecossistemas e os confinamentos dos animais e que, se isto não for modificado, novos surtos virão. Neste contexto, os sistemas orgânicos e de base agroecológica assumem uma importância crescente. Há mais de 70 anos eles vêm se desenvolvendo com base nos princípios que incluem cuidados com os ecossistemas, com as pessoas e com o bem-estar dos animais. Estudos, como o do Rodale Institute dos EUA comprovam que estes sistemas são mais resilientes, sequestram mais carbono, precisam de menos energia, proporcionam melhor bem-estar aos animais e produzem alimentos de elevado teor nutricional e com menos possibilidades de terem resíduos tóxicos.

    Estas informações vêm propiciando o aumento do consumo dos orgânicos pois além de livres de agrotóxicos, antibióticos, hormônios e outros contaminantes no seu sistema de produção, eles também têm mostrado serem mais nutritivos que os convencionais, na maioria dos estudos comparativos, embora haja variação conforme o solo e período do ano. Segundo a Universidade de Medicina Natural dos EUA, alimentos orgânicos fornecem níveis significativamente maiores de vitamina C, ferro, magnésio e fósforo do que as variedades não orgânicas dos mesmos alimentos. Citam também benefícios claros para a saúde do consumo de produtos lácteos orgânicos em relação à dermatite alérgica. Pesquisa do British Journal of Nutrition concluiu que leite e carne orgânicos são mais nutritivos que os convencionais pois contém 50% mais ômega 3. Estes resultados também foram encontrados na manteiga, iogurte, nata e queijos. O ômega 3 é um ácido graxo essencial fundamental para o crescimento, com importante função na prevenção e tratamento de doenças cardíacas, hipertensão, artrite, câncer, inflamações e desordens autoimunes. Numerosos estudos científicos, incluindo os do FIBL- Instituto de Pesquisas em Orgânicos, da Suíça, e da Universidade da Califórnia, comprovaram que carnes de animais alimentados em pastagens, como os orgânicos, têm mais ômega 3, além de maiores níveis de vitaminas A, E , CLA e menos gordura saturada e trans que carnes não orgânicas.

    Conforme dados publicados este ano pelo FIBL com base em dados coletados em 2019, o mercado de orgânicos movimentou 106 bilhões de euros, está presente em 187 países e conta com mais de 3 milhões de produtores devidamente cadastrados. Aqui no Brasil, segundo uma pesquisa da realizada pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), através da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis) a produção orgânica brasileira registrou um saldo bastante positivo em 2020 com um aumento de 30 a 50% conforme o produto, além de triplicar a produção devido à grande demanda. A gama de produtos é variada, não somente os tradicionais hortifrutigranjeiros, mas também ovos, mel, carne bovina e de frango, leite e derivados. Além da preocupação com alimentação saudável também observa-se aumento da preocupação com o ambiente e com os animais, o que vem impulsionando o desenvolvimento da pecuária orgânica, cujos princípios básicos são bem-estar dos animais e preservação dos ecossistemas nas criações de animais em pastagens.
    A concepção de qualidade dos alimentos está evoluindo. Durante muito tempo eram considerados apenas os parâmetros do próprio alimento, tais como sanidade, sabor e valor nutricional. Mas agora estão sendo valorizados e demandados também aspectos que avaliam não somente o alimento em si mas também o sistema produtivo utilizado. Consumidores além de buscar alimentos de mais qualidade, se sentem felizes em apoiar os produtores rurais que são cuidadosos com os animais e com o ambiente, e passam a buscar nos rótulos dos alimentos estas informações. É o chamado consumo ético.

    *Angela Escosteguy, médica-veterinária, diretora do Instituto do Bem-Estar (IBEM).
    Artigo publicado no jornal Sul 21, em 09/10/2021.

    IFOAM CONCEDE PRÊMIO PARA A DIRETORA DO IBEM

    Angela Escosteguy, diretora do Instituto do Bem-Estar (IBEM) recebe Prêmio da IFOAM por atuação no movimento orgânico.

    A cada três anos a IFOAM – Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica realiza o Congresso Orgânico Mundial para compartilhar experiências, inovações e conhecimentos e logo após realiza a sua Assembleia Geral com associados de todo o mundo. O 20º Congresso Mundial ocorreu este ano, de 06 a 10 de setembro, na França, na modalidade semi-presencial. Logo após o Congresso, os associados da IFOAM realizaram a Assembleia nos dias 13 e 14 para escolha da nova diretoria e aprovação de moções e diretrizes. A nova diretoria tem as atribuições de supervisionar, apoiar e promover o crescimento do mercado orgânico global, treinar líderes orgânicos e facilitara capacitação para os produtores orgânicos.

    Na ocasião também foi concedido Prêmio em reconhecimento a importantes trabalhos realizados para seis pessoas de todos os continentes. Pela América Latina, recebeu o prêmio Angela Escosteguy/IBEM/BRASIL. Os demais foram Otto Schmidt da Suíça, Mwatima Juma da Tanzânia, Zheijang Zhou da China, Brian Baker dos EUA e Jan Deane do Reino Unido.

    O próximo Congresso Mundial ocorrerá em 2024, em Tuniz, na Tunizia.

    PECUÁRIA ORGÂNICA NA CASA DO VETERINÁRIO NA EXPOINTER

    A pecuária orgânica foi o tema de um debate promovido pela Comissão de Pecuária Orgânica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), neste sábado (11), na Casa do Médico Veterinário no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante a 44ª Expointer. O evento contou com a participação de Angela Escosteguy, coordenadora da Comissão e Presidente do Instituto Bem-Estar (Ibem); Márcia Monks Jantzen, professora da Faculdade de Medicina Veterinária da UFRGS; e Eduardo Antunes Dias, professor da FURG – Campus São Lourenço do Sul.
    De acordo com Angela, o tema de como a humanidade vai produzir alimentos de qualidade sem agredir os ecossistemas e com respeito aos animais é de importância crescente no mundo atual. No entanto, ao mesmo tempo, aumentam as acusações de que a criação de gado prejudica a saúde e o meio ambiente. Para Angela Escoteguy, essas alegações são válidas para o modelo convencional, mas não para o orgânico. “O sistema ultraintensivo agride o meio ambiente, o bem estar dos animais e pode trazer resíduos tóxicos aos alimentos, bem diferente dos sistemas orgânicos, que preservam a biodiversidade e tratam os animais com respeito e ética, além de gerar alimentos com qualidade nutricional e níveis de contaminação muito baixos”, destacou.

    A coordenadora da Comissão de Pecuária Orgânica do CRMV-RS destacou que o modelo de produção agroecológico vem crescendo fortemente, e é de grande importância para o Rio Grande do Sul, um estado onde a pecuária faz parte da cultura tradicional. “A criação de animais é fonte de renda, trabalho e alimentação de muitos produtores. Discordamos da posição de que a pecuária é nociva. Temos uma proposta de produção saudável e mantendo nossa cultura ligada à criação de animais”, afirmou.
    No Brasil, a produção orgânica já possui legislação desde 2010 e está bem regida por regramentos que instituíram os selos de produto orgânico, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No entanto, segundo Márcia Monks Jantzen, enquanto a área vegetal já demonstra forte evolução, a área animal ainda possui uma grande demanda que não está suprida. “Estamos realizando um trabalho de desenvolvimento desse setor, atuando tanto dentro de universidades quanto entre a classe de médicos veterinários e zootecnistas, discutindo desafios e mercado desse tipo de alimento”, afirmou.
    Márcia apresentou números divulgados pela Embrapa em 2020 que apontam para um crescimento anual de 14,5% no mercado brasileiro de orgânicos entre 2014 e 2017. “No caso da pecuária orgânica, esse aumento no período ficou entre 20% a 30%”, destacou.

    Para Eduardo Antunes Dias, na pecuária orgânica o importante é a diversificação e a otimização dos processos. “Ela permite uma melhor ciclagem dos nutrientes para diminuir a entropia e melhorar a eficiência da circulação de energia entre os sistemas de produção”, comentou. Além disso, o modelo gera um produto final de qualidade, que atende a população em termos de saúde e tem baixo impacto no meio ambiente.
    Dias destacou que o Rio Grande do Sul possui o bioma pampa, que é herbáceo e tem vocação de utilização para a pecuária. “Temos aqui uma excelente oportunidade de mostrar para o mundo que podemos preservar um bioma e ter produção nele, sem explorá-lo, mas utilizando o meio ambiente de forma inteligente, com produção de alimento mas conservando a biodiversidade de um ecossistema”, disse.

    Presente também no evento, a Dra. Lisandra Dornelles, Presidente do CRMV/RS.

    COMISSÃO PECUÁRIA ORGÂNICA DO CRMV-RS LANÇA CARTILHA COM RESULTADADOS DE QUESTIONÁRIO VOLTADO AO TEMA

    A produção e consumo de alimentos orgânicos de origem animal, como o leite, carne, ovos, mel e derivados, vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Embora o tema seja regulamento por lei no Brasil, há mais de 10 anos, o conhecimento sobre o assunto ainda é pouco difundido. Exemplo disso, são os cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia, que ainda não têm como disciplina obrigatória na graduação questões ligadas às criações orgânicas.

    Para auxiliar na difusão do conteúdo, a Comissão Pecuária Orgânica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), pioneira no Brasil, lança nesta quarta-feira (12) a cartilha “Conhecimento e Interesse em Criações Orgânicas.” A publicação reúne diversos dados coletados através de um questionário, realizado de forma on-line, que obteve durante mais de um mês mais de 500 respostas de médicos veterinários, zootecnistas e outros interessados no tema, com o objetivo de avaliar o grau de interesse e conhecimento em relação ao assunto. Com base nas respostas, a comissão pretende planejar ações, eventos e publicações de materiais técnicos.

    “Em tempos de tantas críticas generalizadas à pecuária, é importante entender a relevância da produção de base agroecológica, que replica os padrões naturais e as funções ecossistêmicas dos herbívoros e gera alimentos de alto valor nutricional, trabalho e renda para milhares de pequenos, médios e grandes produtores rurais de todo país. Este questionário se propôs a trazer o tema para discussão e ao mesmo tempo colher informações sobre as demandas, em especial dos médicos veterinários e zootecnistas”, comenta a coordenadora da comissão, Angela Escosteguy.

    O período escolhido para lançar a cartilha também é especial. No mês de maio, comemora-se o Dia do Zootecnista. Pensando nisso, a comissão traz uma homenagem ao zootecnista e ex-colega de comissão, professor Harold Ospina Patino, falecido em 2019. Além disso, no próximo mês se dá início a Semana do Alimento Orgânico, data importante para divulgação do tema.

    A cartilha está disponível em:

    ➡️Site
    ➡️Facebook
    ➡️Instagram
    ➡️Twitter

    O QUE MUDOU NA NOVA LEGISLAÇÃO DA PECUÁRIA ORGÂNICA?

    O canal Futuro com Floresta promoveu uma entrevista sobre as mudanças normativas com a publicação da Portaria nº 52/2021 do Ministério da Agricultura que interferem na produção de produtos de origem animal orgânicos e agroecológicos é o tema desta entrevista.

    Assista  AQUI a entrevista completa.

     

    Participaram da entrevista:

    Julia Neves, Médica Veterinária e Professora do curso superior em Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal de Brasília.

    Angela Escosteguy, Médica Veterinária e Presidente do Instituto do Bem-Estar.

     

    Iniciativa em parceria com o Núcleo de Estudos em Agroecologia – NEA Camdombá do IFB.

    No intagram: @nea.candomba https://www.instagram.com/nea.candomba/

    No facebook: https://www.facebook.com/neacandomba/

    O conteúdo também estará disponível no canal do Pod Cast Chá com Agroecologia disponível no Spotify: https://open.spotify.com/show/2NPTB8I…

     

    CURSO PECUÁRIA ORGÂNICA: RUMINANTES E PASTAGENS

    O Instituto do Bem-Estar (IBEM)  em conjunto com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul através da Faculdade de Veterinária, dentro do PROGRAMA FAVET Sustentável  promove o Curso Pecuária Orgânica: ruminantes e pastagens, na modalidade EAD (virtual) que ocorrerá a partir do mês de junho, através da plataforma Hotmart.

    Objetivo do curso

    O curso visa qualificar pessoas de diferentes origens da nossa sociedade para manejar ruminantes e pastagens dentro das normas brasileiras dos sistemas de produção orgânica que foram alteradas recentemente pela Portaria n.º 52 de 15 de março de 2021.

    Público alvo

    O curso é aberto à comunidade em geral e visa repartir conhecimentos para qualificar produtores, estudantes, técnicos, consumidores, comerciantes e público em geral. Para seguir o curso é aconselhável ter cursado ou estar cursando graduação ou curso técnico na área de veterinária, zootecnia, agronomia, biologia, ecologia ou permacultura ou ao menos ter familiaridade com animais ou com o setor agropecuário.

    Benefícios de quem fizer o curso

    – Saberá o que proibido, o que é obrigatório e o que é recomendado fazer para  criar animais no sistema orgânico, de acordo com legislação brasileira.

    – Conhecerá as possibilidades de manejo de pastagens e de animais de acordo com os diversos biomas e realidades.

    – Terá uma noção do mercado de orgânicos, para aproveitar a demanda local e mundial de alimentos orgânicos de origem animal.

    Estrutura do curso

    O curso compreende:

    • Aulas gravadas com acesso por 6 meses após a matrícula.
    • Acesso ao Grupo Exclusivo de alunos via WhatsApp.
    • Material de apoio: textos e vídeos indicados.

    CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

    Modulo I – Boas vindas e informações sobre o Curso

    Módulo II – Contextualização e bases

    •  1: Produção animal com qualidade de vida para todos
    •  2: Sistemas da produção de alimentos
    •  3: Bases, princípios e requisitos gerais do sistema orgânico

    Módulo III – Legislação brasileira de produção orgânica: o que é obrigatório,  o que é recomendado, o que é proibido

    •  1: Início, documentos, conversão,  aquisição de animais
    • 2: Nutrição animal
    • 3: Ambiente da criação, bem-estar, manejo e reprodução
    • 4: Sanidade e terapêuticas

    Módulo IV: Gerenciamento e Manejo holístico de pastagens

    • 1: Princípios do Gerenciamento Holístico
    • 2: Processos do ecossistema
    • 3: Planejamento holístico do manejo do pastejo
    • 4: Planejamento da propriedade

    Módulo V: Pastoreio Racional Voisin – PRV

    • 1: Apresentação e fundamentos do PRV
    • 2: Formação e manejo de pastos
    • 3: Manejo dos animais em PRV
    • 4: Desenho de um projeto PRV

    Módulo VI : Sistema Silvo Pastoril

    • 1: Apresentação
    • 2: Introdução e contexto ambiental
    • 3: Definição, objetivos e tipos
    • 4: Interações entre árvore e animal e árvore-pastagem
    • 5: Interações entre árvore-solo animal-pastagem
    • 6: Cercas vivas, bancos forregeiros e árvores em faixas nas pastagens
    • 7: Tipos de SSP

    Módulo VII – Alimentos e mercado

    • 1: Alimentos, qualidade e certificação
    • 2 : Mercado e consumo consciente
    • 3 : Sistemas alimentares do futuro
    • 4: Produção e Comercialização Animal Orgânica – Case Korin

     

    DOCENTES/FACILITADORES       

    Alberto Miguel – Engenheiro Agrônomo formado pela ESALQ – USP com Mestrado em Produção Animal Sustentável pelo Instituto de Zootecnia do Estado de São Paulo (IZ – APTA – SP) e Pós-Graduação “latu sensu” em Perícias de Engenharia e Avaliações pela FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado – SP.  É praticante de Gerenciamento Holístico e consultor em manejo de pastagens.

    André Macke Franck – Médico Veterinário formado pela URCAMP- Bagé-RS, Extensionista Rural da EMATER-RS/ASCAR em Vale do Sol-RS, com Pós-Graduação em Agroecologia e Produção Orgânica- UERGS-RS. Coordenador do Grupo Técnico de Bovinocultura de Leite do Escritório Regional da EMATER-RS de Soledade-RS. Integrante da Comissão de Pecuária Orgânica do CRMV-RS. Integrante dos comitês de saúde & bem-estar e gestão & sistemas produtivos da FIL/IDF- Brasil (Fédération Internazionale du Lait-International Dairy Federation).

    Luiz Carlos Demattê Filho – Médico Veterinário pela UNESP – Botucatu. CEO da Korin Agricultura e Meio Ambiente LTDA. Pós-doutorando na EAESP/FGV no Departamento de Gestão de Operações e Sustentabilidade. Mestrado em Zootecnia em Nutrição Animal pela UNESP – Botucatu. Presidente da Câmara Temática da Agricultura Orgânica – CTAO. Membro do Conselho Estratégico do Programa Nacional de Insumos Biológicos – CEPNBio

    Angela Escosteguy – Médica Veterinária pela UFRGS e Mestrado pelo Instituto Nacional Agronômico de Paris em Ciências Alimentares.  Atuou no  MAPA como coordenadora da CPORG-RS e do GT Nacional de Produção Animal Orgânica. É membro da IAHA – Aliança para Pecuária da IFOAM – Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica e foi Coordenadora da IFOAM/AL. Sócia fundadora e atual Diretora do Instituto do Bem-Estar (IBEM), e atual Coordenadora da Comissão Pecuária Orgânica do CRMV-RS.

    Marcia Monks Jantzen – Médica Veterinária pela UFPEL, Doutora em Ciência e Tecnologia Agroindustrial pela UFPEL e INIA-Espanha. Atualmente é Professor Associado na Faculdade de Veterinária e docente permanente do Programa de Pós-Gradução em Alimentos de Origem Animal (Mestrado Profissional), da UFRGS. Membro da CPORG-RS/ MAPA e da Comissão de Pecuária Orgânica no CRMV-RS.

    Maria Helena Abreu – Médica veterinária pela UFV/Brasil com mestrado em Ciências Agrícolas na Georg-August-Universitaet em Goettingen/ Alemanha com o tema de pesquisa sobre Integração da agricultura com a bovinocultura de leite e Doutorado em “Agroforestería Tropical” (com o tema Sistemas Silvopastoris) no Centro Agronómico de Investigación y Enseñanza (CATIE)/ Costa Rica. Atual Professora Principal e especialista em Sistemas Silvopastoris Departamento de Produção Animal – Universidad Nacional Agraria La Molina, Lima, Perú.

    INSCRIÇÕES

    INVESTIMENTO (R$):

    BOLSA-COLABORAÇÃO ( 10 bolsas)

    Seguindo sua tradição, o IBEM oferece bolsas de 50% de desconto no valor da inscrição para estudantes de cursos técnicos ou superior que queiram retribuir auxiliando os organizadores do Curso e tenham a recomendação de algum professor do seu curso. As atividades solicitadas serão de ordem administrativa relacionadas ao curso, como alimentação da biblioteca on-line, envio de mensagens, preenchimento dos certificados, dentre outras.

    Para solicitar a bolsa o estudante deve enviar para o e-mail: ibembrasil.org@gmail.com os seguintes documentos:

    1. Carta de intenções relatando porque deseja realizar o curso e onde pretende aplicar os conhecimentos adquiridos;
    2. Carta de recomendação de um professor ou orientador.
    3. Certificado de matrícula;

    Será dada preferência aos que tenham possibilidade de usar e compartilhar seus conhecimentos em alguma comunidade, grupo ou associação.

    GARANTIA DE 7 DIAS – seu dinheiro de volta

    De acordo com a plataforma Hotmart, você pode assistir todas as aulas e ter acesso ao bônus exclusivo e se por algum motivo você não ficar satisfeito com o treinamento, basta entrar em contato com o suporte e solicitar 100% o reembolso do valor enviado.

    QUERO ME INSCREVER:

    CLIQUE AQUI:

    https://pay.hotmart.com/J54545743K?bid=1685891582028

    IBEM COLABORA COM CAMPANHA DO MATERIAL ESCOLAR

    Em parceria com a  ONG Peregrinos Revolucionários, o IBEM participou mais uma vez na Campanha do Material Escolar, este ano muito enfraquecida pela pandemia. Foram entregues 63 kits compostos de cadernos, canetas, lápis de cor, cola e borrachas. Este é o 5º ano que o IBEM participa desta iniciativa em conjunto com Claudio Roberto da Costa, da ONG Peregrinos Revolucionários. O objetivo é apoiar as famílias que tem poucos recursos e incentivar as crianças a ir para a escola.

    Na foto, Cláudio Costa e Angela Escosteguy do IBEM entregam o material para Renato Marques da SUVE – Sociedade União da Vila do Eucalipto, bairro Mário Quintana.

    Agradecemos  aos que colaboraram: Paulo Grossi Eireli, Sérgio Fernandes, Márcia Menegatti Arregui, Thais Oliveira, Giane Siciliane da Rosa e Liege Marranghello e Luiza Kliemann do Merkabah. Com solidariedade o mundo fica mais feliz!

    AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E INTERESSE SOBRE PECUÁRIA ORGÂNICA

    A Comissão Pecuária Orgânica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) está realizando uma pesquisa em formato de questionário sobre Pecuária Orgânica e Alimentos Orgânicos, com o objetivo de conhecer o grau de interesse, conhecimento e demandas da classe nesta área recente de atuação profissional. A pesquisa visa ouvir médicos veterinários, zootecnistas e estudantes de ambas profissões que residam no Rio Grande do Sul e também recebe participação de pessoas de outras profissões e residentes em todo país e exterior.
    Desta maneira teremos dados para identificar as necessidades não só da nossa classe mas também da sociedade como um todo. Através dos resultados poderemos planejar ações, pesquisas, eventos e conteúdos que capacitem sobre este assunto de interesse crescente no mundo. O questionário estará disponível para receber respostas até 15 de abril.
    ✅ Para responder:
        Acesse o questionário através do link https://forms.gle/io8rjfMKfrrTBoJe8.